quarta-feira, 11 de novembro de 2009

VERDADES OU APENAS PALAVRAS TOLAS


A Tempo em que foi desprezado o renascimento para as divindades como novos homens ou mulheres
Tempo de produções apoteóticas de pessoas travestidas
Tempo onde reuniões de pessoas não denotam irmandade, mas sim muita maledicência e fofoca
Tempo onde os desejos de fantasiar e se fantasiar prevalecem...
Tempo onde as pantomimas predominam
Tempo dos torsos de acrílico fluorescentes estilo maracanã
Tempo onde dividir uma mesa com seus descendentes é considerado “ato condenável”
Tempo em que muitos preferem chegar na hora da vamunha
tempo de desdenhar dos esforços de um irmão
Tempo onde consagrar um novo descendente em templo de chão batido é considerado pobreza e falta de Asé
Tempo de profanação de lugares e altares sagrados
Tempo de show com holofotes e muita purpurina...
Tempo de trazerem para os templos a suas opções sexuais
Tempo das indumentárias que parecem marquises de construções faraônicas
Tempo das salvas milionárias que inviabilizam a iniciação dos humildes
Tempo dos Ògán’s e Ekeji’s experimentarem o ‘transe de expressão’
Tempo de possessões exclusivas e dramáticas
Tempo em que uma dúvida ou pergunta vira confusão e inferno generalizado
Tempo de conchavos de “pais de santo” com lojas carnavalescas
Tempo de homem dar ‘pinta’ em ritos públicos em louvor aos ancestrais deificados
Tempo de desconsiderar a presença de uma divindade
Tempo de remedar com gracejos os sons e danças sagradas das divindades
Tempo de sofrer possessão da “divindade eu mesmo”
Tempo de vaidade excessiva e exibição de um poder inexistente
Tempo da falta de humildade
Tempo de enriquecimento à custa da fé dos leigos
Tempo de consultar o oráculo sagrado de Fá como se cata feijão
Tempo de interromper o ato de uma divindade para dobrar coro para inúmeros descompreendidos
Tempo do ebó com danoninho, rocambole e maria-mole.
Tempo de malhar pessoas que buscam fazer divulgação séria de nossa religião
Tempo de trazer pessoa amada em três dias, três horas, três minutos, três segundos...
Tempo dos tarólogos, buzólogos, cartólogos, palitólogos e pedrólogos
Tempo de usar rechillieu furadinho igual tábua de pirulito
Tempo de previsões para rede Globo, Michael Jackson, Bill Gates...
Tempo de cantar e rezar aos ancestrais em ‘língua embromation’
Tempo das cabalinhas feitas numa mesa de boteco entre um copo e outro de pinga
Tempo da mulher de vestido vermelho que tem o cabelo tingido de ruivo ter que cuidar da pomba-gira
Tempo das possessões de “olhos frios” para participar de ritos herméticos
Tempo de consulta pela internet
Tempo de hora certa para sofrer possessões
Tempo de ebós exclusivos e poderosíssimos
Tempo de possessões múltiplas, poliformes e mirabolantes
Tempo de chochar as tradições e templos alheios
Tempo dos pronomes e frases possessivas: Meu Òrìsà, meu Vodún...
Tempo em que muitos perderam completamente o respeito pelas divindades.
Tempo em que fazem de nossa religião um parque de diversões cheio de marionetes.
Tempo em que raciocinar é sacrilégio e pecado mortal!
empo do tudo pode e do pode tudo, sendo considerado anormal apenas aquele que fica de fora desse festival bizarro com samba de crioulo doido.

TEXTO MAGNÍFICO

...Descreve tudo que esta acontecendo nos dias de hoje com as religiões, com o mundo....

Estamos na Era do Imediatismo:
Exemplo:Te Pedi hoje, quero que aconteça hoje.
não aconteceu? então tchau!!!
vc não sabe nada...e assim por diante...

"O tempo de Hoje"...interessantissimo

autor desconhecido

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