OXUN(nagôs), Aziri (jejes), Acoçapatá (fanti-ashanti), Kissimbi (bantos) é a divindade da água doce. A mais jovem e faceira das mulheres de Xangô, em alguns candomblés é tida como uma ninfeta e junto do seu "assento), geralmente perto de uma fonte, vêem-se bonecas e outros brinquedos.Identificada com Nossa Senhora das Candeias. Nos xangôs é Nossa Senhora do Carmo, padroeira da cidade de Recife, com festa a 16 de julho. No Rio de Janeiro sua identificação é com Nossa Senhora da Conceição e sua data festiva 8 de dezembro. Também identificada com Santa Catarina.
Os rios, em quase todas as mitologias, são moradas de deuses ou a própria divindade. O rio é um caminho mágico. Na Europa, os deuses fluviais mais comuns aparecem com a forma de touro, porco, cavalo ou serpente. Os africanos de Iorubá, bem mais poéticos, fizeram de lindas mulheres as deusas dos seus rios, como o Oiá (Niger) e o Oxun.
Oxun é adora às margens do rio que tem o seu nome e deságua na lagoa de Olobá, rente ao golfo de Guiné, após atravessar o território de Ijexá. Por esse motivo, o toque dos atabaques, que acompanha sua dança no candomblé, é denominado ijexá.
A dança de Oxun é mímica da mulher faceira, que se embeleza e atavia, exibindo com orgulho colares e pulseiras tilintantes. Diante do espelho, sorri, vaidosa e feliz, por se ver tão linda e sedutora.
E é com muito dengue que ela se abana com o abebé.Essa doçura de encanto feminino, porém, não revela a deusa por inteiro. Pois ela é também guerreira intrépida e lutadora pertinaz.
Conta-se que Oxun era soberana de um grande reino, cujas riquezas atraíram a cobiça dos Ioni, seus vizinhos. Os Ioni invadiram o país, multiplicaram os saques, tomaram a capital e apoderaram-se da fortuna da rainha.
Para não ser aprisionada, Oxun fugiu numa jangada nas trevas da noite e pediu a proteção do alto.
Depois, por inspiração divina, ela ordenou aos seus súditos que preparassem abarás e deixassem na praia.
Os invasores chegara e, como estivessem famintos, apanharam logo os abarás e comeram.
Dentro não havia veneno e sim a força divina. Todos ciaram mortos. Oxun, assim, logo retomou a posse de sua fortuna e de seu reino.
Daí por diante, devido à vitória, ganhou a nome de Oxun-Ioni, uma das dezesseis Oxuns.
Oxun-Apará foi mulher de Ogun. Ela acionava com ritmo o fole da forja do deus-ferreiro e a cadência do ruído do fole fez dançar um egungun que passava. Por isso disseram que ela era a "tocadora do fole musical que faz dançarem os egunguns."
Os rios, em quase todas as mitologias, são moradas de deuses ou a própria divindade. O rio é um caminho mágico. Na Europa, os deuses fluviais mais comuns aparecem com a forma de touro, porco, cavalo ou serpente. Os africanos de Iorubá, bem mais poéticos, fizeram de lindas mulheres as deusas dos seus rios, como o Oiá (Niger) e o Oxun.
Oxun é adora às margens do rio que tem o seu nome e deságua na lagoa de Olobá, rente ao golfo de Guiné, após atravessar o território de Ijexá. Por esse motivo, o toque dos atabaques, que acompanha sua dança no candomblé, é denominado ijexá.
A dança de Oxun é mímica da mulher faceira, que se embeleza e atavia, exibindo com orgulho colares e pulseiras tilintantes. Diante do espelho, sorri, vaidosa e feliz, por se ver tão linda e sedutora.
E é com muito dengue que ela se abana com o abebé.Essa doçura de encanto feminino, porém, não revela a deusa por inteiro. Pois ela é também guerreira intrépida e lutadora pertinaz.
Conta-se que Oxun era soberana de um grande reino, cujas riquezas atraíram a cobiça dos Ioni, seus vizinhos. Os Ioni invadiram o país, multiplicaram os saques, tomaram a capital e apoderaram-se da fortuna da rainha.
Para não ser aprisionada, Oxun fugiu numa jangada nas trevas da noite e pediu a proteção do alto.
Depois, por inspiração divina, ela ordenou aos seus súditos que preparassem abarás e deixassem na praia.
Os invasores chegara e, como estivessem famintos, apanharam logo os abarás e comeram.
Dentro não havia veneno e sim a força divina. Todos ciaram mortos. Oxun, assim, logo retomou a posse de sua fortuna e de seu reino.
Daí por diante, devido à vitória, ganhou a nome de Oxun-Ioni, uma das dezesseis Oxuns.
Oxun-Apará foi mulher de Ogun. Ela acionava com ritmo o fole da forja do deus-ferreiro e a cadência do ruído do fole fez dançar um egungun que passava. Por isso disseram que ela era a "tocadora do fole musical que faz dançarem os egunguns."
DEUSA DA ADIVINHAÇÃO E DA FECUNDIDADE
Muitas Oxuns são guerreiras; outras, ligadas à magia. Das iyabás, isto é, os orixás femininos, só OXUN tem o direito de penetrar no reino de Ifá, o senhor da adivinhação: ela pode jogar o edilogun, os dezesseis búzios divinatórios de Exu.
Quando voltaram à terra, os Orixás organizaram suas assembléias como primado dos homens.
Oxun, mulher, não foi convidada.
Mas logo todas as mulheres se tornaram estéreis e as decisões tomadas nas reuniões dos orixás jamais tinham êxito.
Tudo só voltou ao normal quando Oxun também foi convidada a integrar a assembléia dos orixás.
Pois Oxun, orixá das águas, é uma deusa da fecundidade e, portanto, da criação.
As mulheres a ela recorrem, quando desejam ter filhos.
Oxun ajuda nos partos, como a Artemis Lokeía.
Orixá da fecundidade, revive as deusas lunares de várias mitologias, que simbolizam a terra-mãe.
Nada mais lógico do que esse atributo, pois, sendo o orixá da água doce, sem Oxun não existiriam os vegetais.
Tudo morreria. Pois são os cursos d'água que irrigam e fertilizam a terra, renovando e perpetuando a vida.
O Alcorão, em algumas suras, descreve o paraíso como um lugar por onde corre um rio, em cujas margens vicejam os jardins e os pomares.
Quando voltaram à terra, os Orixás organizaram suas assembléias como primado dos homens.
Oxun, mulher, não foi convidada.
Mas logo todas as mulheres se tornaram estéreis e as decisões tomadas nas reuniões dos orixás jamais tinham êxito.
Tudo só voltou ao normal quando Oxun também foi convidada a integrar a assembléia dos orixás.
Pois Oxun, orixá das águas, é uma deusa da fecundidade e, portanto, da criação.
As mulheres a ela recorrem, quando desejam ter filhos.
Oxun ajuda nos partos, como a Artemis Lokeía.
Orixá da fecundidade, revive as deusas lunares de várias mitologias, que simbolizam a terra-mãe.
Nada mais lógico do que esse atributo, pois, sendo o orixá da água doce, sem Oxun não existiriam os vegetais.
Tudo morreria. Pois são os cursos d'água que irrigam e fertilizam a terra, renovando e perpetuando a vida.
O Alcorão, em algumas suras, descreve o paraíso como um lugar por onde corre um rio, em cujas margens vicejam os jardins e os pomares.
OXUN NA UMBANDA
No hagiológio umbandista Oxun lidera a legião das Sereias, a primeira das sete legiões da linha de Iemanjá, a quem está subordinada.
Identificada com Nossa Senhora da Conceição, sua festa é em 8 de dezembro, a mesma data em que é festejada Iemanjá na Bahia.
Os presentes para Oxun, semelhantes aos oferecidos a Iemanjá, costumam ser deixados junto das fontes e regatos, constando de champanhe, vinho branco ou moscatel, flores com fitas brancas e azuis, pó-de-arroz branco, pente branco pequeno, espelho branco, perfumes...
Nos pontos cantados ela é chamada "mamãe Oxun", uma reminiscência da sua condição de deusa da fertilidade, como todas as iyabás das águas.
Suas cores predominantes são o branco e o azul.
Por vezes é confundida com a Uiara dos índios e caboclos, forma lacustre e fluvial da sereia européia.
Identificada com Nossa Senhora da Conceição, sua festa é em 8 de dezembro, a mesma data em que é festejada Iemanjá na Bahia.
Os presentes para Oxun, semelhantes aos oferecidos a Iemanjá, costumam ser deixados junto das fontes e regatos, constando de champanhe, vinho branco ou moscatel, flores com fitas brancas e azuis, pó-de-arroz branco, pente branco pequeno, espelho branco, perfumes...
Nos pontos cantados ela é chamada "mamãe Oxun", uma reminiscência da sua condição de deusa da fertilidade, como todas as iyabás das águas.
Suas cores predominantes são o branco e o azul.
Por vezes é confundida com a Uiara dos índios e caboclos, forma lacustre e fluvial da sereia européia.
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