quinta-feira, 20 de novembro de 2008

DIA DA CONCIÊNCIA NEGRA NO BRASIL, COMO NOS PORTAMOS?

Caros irmãos de fé, hoje dia DA CONCIÊNCIA NEGRA, me sinto impotente em falar sobre o tema sem exemplificar a vocês as minhas indignações não sobre o olhar da religião mas no conjunto de atitudes e ações que envolvem este dia.
Quero começar pelo fato histórico, que além de não ter a conotação que se deve, ainda é tratado com muito descaso, são omitidos documentos e espaços históricos estão abandonados, ou seus mantenedores deixarm de investir.
O povo quilombola em muitos cantos do país ainda esperam regulamentação de suas àreas, e são discriminados como seus antepassados, o poder público precisa ser mais àgil no que tange a questão deste legitimo povo representante dos escravos afro-brasileiros.
A RELIGIÃO COMO BANDEIRA DE LUTA E RESISTÊNCIA
O Candomblé e a Umbanda tem papel fundamental não só em manter acesa as raízes da matriz africana e da história do povo negro do país, mas de difundir conceitos, de traduzir os sentimentos da luta histórica destas religiões, que tem sido alvo de muitos preconceitos e muito mau compreendida.
Sarcedotes da nossa religião tem que aprofundar em suas casas o sentido histórico, cultural e religioso, mas também difundir as massas o porque se conservam muitas vezes em guetos, isolados como se o mundo espiritual fosse totalmente isolado do mundo exterior.
Nossa religião tem problemas de ordem pública, tem que haver dialogo com o poder público para atender suas necessidades, nós temos sim um papel na sociedade fundamental, como articulador das camadas necessitadas, erepresentamos uma comunidade de parcela significativa que tem uma marca discriminatória por diversos setores da sociedade.
PRECISAMOS DE UNIDADE E TERMOS UMA POSIÇÃO.
É chegada a hora de juntarmos esforços e colocarmos de lado as diferenças religiosas, partirmos para um debate de necessidades comuns e externarmos isso para a sociedade, não precisa nascer um novo lider, mas precisamos que as necessidades e as linhas de pensamentos ultrapassem os cantos dos barracões e templos.
Precisamos de uma posição unica em questões fundamentais, temos direitos assinalados na Carta Magma dos Direitos Humanos, e temos direitos de não sermos discriminados mas sim compreendidos e respeitados.
Assim na história e tragetória da religião e de todos os homens que nela se cercam deixo aqui minha manifestação, deixo também o meu Axé e o meu respeito a todos os irmãos que fizeram e fazem a diferença dentro e fora da sociedade espiritual.
VIVA ZUMBI, VIVA OXALÁ, SALVE A TODOS ORIXÁS.

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