Como professor de matemática que sou, e praticante da religião de Umbanda, também conhecida como a religião dos mistérios, não pude deixar de perceber a exaltação pelo número 7, pois, segundo a história conhecida da sua anunciação, no dia 15/11, e sua primeira reunião com esse nome, no dia 16/11 (1 + 6 = 7), pelo Caboclo das 7 Encruzilhadas, passei a notar coincidências ou não, por esse número considerado por muitos, místico.
Além disso, muitos consideram o número como sendo cabalístico, dentro de nossa religião, pois temos:
- 7 são as Nações que praticam a Umbanda
- 7 são as Linhas de cada Nação
- 7 são os Orixás que comandam estas Linhas
- El Morya -- Primeiro Raio, cor azul-celeste
- Lanto -- Segundo Raio, cor amarelo-ouro
- Paulo Veneziano -- Terceiro Raio, cor rosa
- Seraphis Bey -- Quarto Raio, cor branca
- Hilarion -- Quinto Raio, cor verde
- Nada -- Sexto Raio, cor púrpura-dourado
- Saint Germain -- Sétimo Raio, cor violeta
No esoterismo temos os 7 elementais: Arcanjos, Anjos, Devas, Silfos, Gnomos, Salamandras e Ondinas.
Porém para citar algo sobre a filosofia e religião temos que citar o livro do nosso irmão Alexandre Cumino, intitulado “Deus, deuses, divindades e anjos”, onde ele cita nas páginas 190 e 191, o seguinte:
“De acordo com Johhn Heydon, o sete é um dos números mais prósperos e também tem sido definido como o todo ou o inteiro da coisa à qual é aplicado; contudo, Pitágoras referia que o sete era o número sagrado e perfeito entre todos os números, e Filolau (século V a.C.) dizia que o sete representava a mente. Macróbio (século V d.C.) considerava o sete como o nó, o elo das coisas. O sete, por sua vez, é um número primo e também é o único de 1 a 10 que não é múltiplo nem divisor de qualquer número de 1 a 10.
O filósofo grego Platão de Egina (429–347 a.C.) no seu Timeu ensinava que, do número sete, foi gerada a alma do mundo. Santo Agostinho via nele o símbolo da perfeição e da plenitude. Santo Ambrósio dizia que era o símbolo da virgindade. Este simbolismo era assimilado pelos pitagóricos, entre eles Nicômano (50 d.C.), em que o sete era representado pele deusa Minerva (a virgem), que era a mesma Atena de Filolau (370 a.C.). Por outro lado, na Antiguidade associava-se o sete à voz, ao som, a Clio, musa da história, ao deus egípcio Osíris, às deusas gregas Nêmesis e Arastia e ao deus romano Marte.
Na Antiguidade, o sete já aparecia como uma manifestação da ordem e da organização cósmica.
Era o número solar, como é comprovado nos monumentos da Antiguidade: os sete planetas divinizados pelos babilônicos; os sete céus (ymgers) de Zoroastro; a coroa de sete raios e os sete bois das lendas nórdicas. Estes últimos eram simbolizados por sete árvores, sete estrelas, sete cruzes, sete altares flamejantes, sete facas fincadas na terra e sete bustos.
Com relação à Cosmologia, o Universo antigamente era representado por uma nave com sete pilotos (os pilotos de Osíris), e, segundo a escritora Narcy Fontes, nossa galáxia (Via Láctea) é formada por um Sol central, sete outros Sóis e 49 planetas (sete planetas para cada Sol).
A Lua passa por fases de sete dias: crescente, cheia, minguante e nova respectivamente.
Na tradição sânscrita, há freqüentes referências ao sete ou SAPTAS: Archishah – sete chamas de Agni; Arânia – sete desertos; Dwipa – sete ilhas sagradas; Gâvah – sete raios ou vacas; Kula – sete castas; Loka – sete mundos; Par – sete cidades; Parna – sete princípios humanos; Ratnâni - sete delícias; Rishi – sete sábios; Samudra – sete mares sagrados; Vruksha – sete árvores sagradas.
Na Teologia zoroastriana (Masdeísmo, 550 a.C.), há sete seres que são considerados os mais elevados, são os Amchaspands ou Ameshaspendes (sete grandes gênios): Ormazd ou Ormuzd ou Ahura- Mazda (fonte da vida); Brahman (rei desse mundo); Ardibehest (produtor do fogo); Shahrivar (formador de metais); Spandarmat (rainha da terra); Khordad (governante dos tempos e das estações); Amerdad (governante do mundo vegetal). Opostos a estes havia os sete Arquidevas (demônios ou poderes das trevas). Nesta Teologia masdeísta inicialmente existiam sete graus iniciáticos no culto de Mitra:* corvo (Vênus), grifo (Lua), soldado (Mercúrio), leão (Júpter), persa (Marte), pai (Saturno), heliódromo (Sol ou corredor do Sol).
Mitra nasceu no dia 25/12, tinha como número o sete e em honra a ele havia os sete altares de fogo, denominados de sete Pireus.
Na Teologia romana, na corte do deus Marte ou Mars (Ares Grego), figuravam sete divindades alegóricas: Pallor (a Palidez); Pavor (o Assombro); Virtus (a Coragem); Honor (a Honra); Securitas (a Segurança); Victoria (a Vitória); Pax (a Paz).
Na Teologia dos sumérios, a deusa Inana tinha de atravessar sete portas para chegar diante dos juízes do mundo inferior.
As tabuletas assírias estão repletas de grupos de sete: sete deuses do Céu; sete deuses da Terra; sete deuses das esferas flamejantes; sete deuses maléficos; sete fantasmas; espíritos de sete Céus; espíritos de sete Terras”.
Sendo assim, temos muitos motivos para abordar as divindades de Deus segundo o “Mistério do Número 7”, o que me é muito familiar também por ser umbandista, uma religião (Umbanda) que aborda seu próprio universo a partir do que chamamos “Sete Linhas de Umbanda”, em que se assentam os Orixás, divindades cultuadas na Umbanda”.
Concluímos com o texto do nosso irmão resumidamente falando sobre as diversas aplicações do número 7 em diversas áreas que a prosperidade do número reflete para nossa vida.
Podemos citar inúmeros acontecimentos descritos na Bíblia Sagrada acontecimentos com a freqüência do número 7, onde temos:
· Os 7 livros do
· A criação do mundo em 7 dias;
· As 7 vacas, 7 espigas do sonho do Faraó, desvendado por José do Egito;
Sem contar os 7 pecados Capitais: vaidade, avareza, ira, preguiça, luxúria, inveja e gula , as os 7 sacramentos da igreja: Batismo, Confirmação, Eucaristia, Sacerdócio, Penitência, Extrema-unção e Matrimônio, as 7 dores de Nossa Senhora: A perda do menino Jesus no Templo, A fuga para o Egito, O encontro com Jesus na rua da amargura, A Crucificação de Nosso Senhor Jesus Cristo, A morte de Jesus Cristo, O Filho morto é colocado em seus braços O sepultamento de Jesus e as 7 chagas de Cristo.
Temos ainda, que Jesus em sua última suplica, tenha dito 7 palavras na cruz: "PAI EM TUAS MÃOS ENTREGO MEU ESPÍRITO".
Pensemos se, tal número condiz com o real, ou é somente coincidência?
Abraços fraternais
Jairo Pereira Jr. - 2009
Professor de Economia e Matemática
35 anos, casado, 1 filha e Umbandista
Estava procurando um resumão assim. Muito obrigada.
ResponderExcluirPerfeito! As somas do dia mês e ano do meu aniversário soma 7, mto esclarecedor ler sobre tudo em torno do número. Grata!
ResponderExcluirBom dia! Gostei muito da sua explanação. Sempre discuti no bom termo, é claro com outras pessoas sobre o poder do número 7.É um número místico, sagrado e muito poderoso! Você está de parabéns! Tenho certeza de que muitas pessoas principalmente como nós os umbandistas, estudaremos mais este número tão significativo! Muito obrigada!
ResponderExcluirEu fico chateada pois soma de meu aniversário e 7 E leio muito dizerem q pessoas de 7 não tem sorte na vida. :(
ResponderExcluirEu sou atraída ou o número 7 me persegui , pra começar com a data de nascimento,27/07/1993, ficha da escola meu número era o 7 da chamada ,tava ficando com uma guria ,ela me empurrou ,cortei meu dedo Midinho o formato e número 7, várias vezes vejo esse número 7 , não e proposital, ele me atrai ,vou chamar de número da sorte 😅 e q Deus me proteja 🙏
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