quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

A RELIGIÃO E A NATUREZA.


Irmãos até onde vai o nosso respeito e a nossa compreensão entre o que praticamos e o que não devemos fazer para agredir o meio ambiente, estou colocando isto como tema de reflexão e debate.
Estamos atravessando um momento em que esta colocada para todos nós indistintamente, a necessidade da preservação de nossas matas ciliares, represas, e nossas cidades, mata atlântica, e o eminente risco da escassez da água no planeta.
Temos vistos fora da religião os abusos e os crimes ambientais cometidos por conta da especulação, maldade, e até por vandalismo pura e simplesmente, e é aqui que faço uma pergunta a todos: Nós praticantes de uma religião que tem como fundamento os elementos da natureza e energias espirituais estamos agindo certo?
Até onde as entregas, os trabalhos realizados na mata, nas encruzilhadas, ou nas cachoeiras tem agredido a natureza, uma das razões por se fazer é a falta de espaços onde tenham curadores para se fazer à manutenção, por outro lado à falta de informação ou mesmo o hábito recorrente leva ao ato final da entrega.
Acabei por escrever este texto, por conta de uma reportagem feita na chapada Diamantina, onde a prefeitura e ambientalistas tiveram constatando a degradação ambiental e muita sujeira deixada pelos turistas e pelos praticantes das religiões de Umbanda e Candomblé.

Conscientização Ambiental

Não quero irmãos discutir somente os méritos, mas criar uma massa pensante no que estamos fazendo de bom ou de ruim para o meio ambiente, tenho participado das discussões para despoluição da Represa Billing´s, bacia do Alto Tiête e que fornece água para consumo de boa parte da população de São Paulo e está muito difícil arrecadar recursos, com também o poder público agir de forma decisiva nesta questão.
O Estado de São Paulo tem um desafio importante na questão ambiental, e nós temos o dever de contribuir para o fomento deste tema, em todas as cidades as prefeituras tem um fórum permanente chamado Agenda 21 local, é nela que se discute ações ambientais na sua região, e nós quanto representantes religiosos temos o dever de participar e propor ações positivas, e até mesmo sensibilizar o poder público a nos ajudar com espaços para nossa prática em lugar restrito com curadores que possam cuidar destes espaços.

Somos todos repensáveis.

Irmãos somos aqui mais que uma religião, temos uma responsabilidade dentro e fora dela principalmente por que independente do cargo que cada um carregue, em primeiro lugar nascemos cidadãos fazemos parte de uma massa que paga impostos, trabalha e temos todos indistintamente responsabilidade com cada centavo empregado de volta a nosso beneficio.
Quero concluir dizendo que não estou tomando esta questão como minha pessoal mas compartilhar com os irmãos uma necessidade que se faz necessária e tange um futuro melhor para nossas famílias e as famílias do nosso povo de santo.


Axé irmãos ........................

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